A licenciatura em Jornalismo tem como principal objetivo formar profissionais capazes de responder às necessidades de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. Pretende-se que os alunos adquiram as competências comunicacionais e culturais indispensáveis ao exercício da profissão. Os ateliês de jornalismo (Captação e Edição Audiovisual e Jornalismo Radiofónico, Televisivo e Multiplataforma) permitem simular as formas de expressão e as rotinas produtivas características da atividade jornalística.
O plano de estudos está adequado ao processo de Bolonha.
Coordenação do Curso:
Coordenadora: Fátima Lopes Cardoso
Subcoordenador: Paulo Moura
ECTS: 180
Semestres: 6
CNAEF: 321 (Jornalismo e reportagem)
Código: 9191
Grau: Licenciado
Vagas (24/25): 61
Vagas (23/24): 60
Vagas (22/23): 57
Acreditação: O curso de licenciatura em Jornalismo foi acreditado, em 2020, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), por 6 (seis) anos.
N.º do Processo: ACEF/1819/0205252
Registo inicial da DGES: R/A-Ef 487/2011, de 18-03-2011
Desemprego registado no curso: 5,3% (mais informações em infocursos.mec.pt)
Jornalismo profissional – imprensa, rádio, televisão, agência e multimédia. Produção de conteúdos para publicações jornalísticas institucionais em suporte impresso ou digital. Investigação na área dos media e do jornalismo. Atividades que tenham como núcleo central a transmissão pública de conteúdos jornalísticos.
PROVAS ESPECÍFICAS (para os anos letivos 2025/26 e 2026/27)
Duas das seguintes provas:
06 Filosofia
09 Geografia
11 História
18 Português
MÉDIAS (nota do último aluno colocado)
Fórmula de cálculo: 50% da média do Ensino Secundário + 50% da nota das Provas Específicas de ingresso
Ano Letivo 2024/2025:
1.ª Fase: 159,0
2.ª Fase: 165,0
O 1.º ciclo em Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social visa proporcionar competências que preparem o estudante para o desempenho das tarefas atribuídas ao jornalista generalista, que consistem, essencialmente, “em recolher, relatar e comentar as notícias e as informações relativas a acontecimentos de atualidade” (OIT - Organização Internacional do Trabalho) com vista à sua difusão na imprensa, rádio, televisão ou em suportes digitais.
O desenvolvimento de novas linguagens e o surgimento de novas tecnologias e de novos média determinaram a diversificação e amplitude da atividade profissional dos jornalistas, alargando o leque de competências exigíveis:
a) Competências Comunicacionais – saber interpretar, avaliar e apresentar informação em diferentes contextos comunicacionais, tendo em vista públicos constituídos tanto por especialistas como por não especialistas;
b) Competências Culturais – adquirir um conhecimento alargado do ponto de vista cultural e científico para o desenvolvimento de competências cognitivas que permitam a interpretação e a análise crítica do mundo contemporâneo, partindo, em especial, de quadros de referência provenientes dos domínios das Ciências Sociais e Humanas e das Ciências da Comunicação;
c) Competências Tecnológicas – desenvolver capacidades ao nível das novas tecnologias da informação e comunicação associadas ao trabalho jornalístico nas suas diferentes modalidades (imprensa, rádio, televisão e digital), de forma a potenciar a sua integração nas empresas jornalísticas;
d) Competências Profissionais – dominar as formas de expressão e os géneros discursivos específicos das diferentes modalidades da produção jornalística; dominar as técnicas de pesquisa próprias do exercício do jornalismo; saber problematizar as implicações éticas, deontológicas e sociais inerentes à atividade jornalística;
e) Competências de Aprendizagem e Autonomia – adquirir e desenvolver capacidades de reflexão e de aprendizagem, que permitam uma progressão contínua ao longo da vida.
Em consequência, a elaboração da estrutura curricular associa num plano integrado o estudo dos fundamentos da comunicação e do jornalismo, conhecimentos estruturantes das Ciências Sociais e Humanas e uma formação nas diferentes modalidades práticas do jornalismo ao nível das suas linguagens e técnicas específicas, dando aos alunos a possibilidade de escolherem vários percursos opcionais de acordo com as suas vocações e perspetivas profissionais.
Na sequência dos princípios orientadores do Processo de Bolonha, em que a formação visando a empregabilidade assume lugar de destaque, este 1.º ciclo de formação em Jornalismo detém um carácter profissionalizante, assegurando aos alunos a aquisição de competências e conhecimentos necessários ao exercício de atividades concretas que se coadunam com os diferentes perfis profissionais no âmbito do jornalismo de imprensa, do jornalismo de agência, do jornalismo radiofónico, do jornalismo televisivo, do jornalismo digital ou no desempenho de outras atividades que tenham como núcleo central a difusão pública de conteúdos informativos.