Publicado: 29.09.2023
No arranque do ano letivo 2023/24, a ESCS deu as boas-vindas aos novos estudantes de licenciatura, mestrado e pós-graduação.
No passado dia 18 de setembro, data que marcou o início das atividades letivas, a ESCS abriu as portas do Auditório Vítor Macieira, para acolher os novos estudantes de licenciatura, colocados através do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), bem como os de mestrado e de pós-graduação.
Ainda na tarde do mesmo dia, teve lugar, pelo segundo ano consecutivo, uma sessão online, em que os novos inquilinos da Escola puderam conhecer alguns serviços do Politécnico de Lisboa (IPL), que se revelam úteis, nesta fase da vida académica em que ingressam no Ensino Superior. A convite da Direção da ESCS, a iniciativa contou com a participação do GRIMA (Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica), dos SAPE (Serviços de Apoio Psicológico e Educativo), do CLiC (Centro de Línguas e Cultura), dos SAS (Serviços de Ação Social), do Provedor do Estudante e, ainda, o programa de mentoria MENTori@IPL.
Licenciaturas
A sessão de abertura dirigida aos novos estudantes de licenciatura decorreu em quatro momentos distintos – um por cada curso. Foi com “enorme satisfação” que o Presidente da ESCS começou por dar as boas-vindas aos alunos recém-chegados, destacando que “em cada 12 candidatos, só um é que entrou”, na medida a procura foi doze vezes superior às vagas oferecidas. “Espero que o ambiente que se vive nesta Escola seja inspirador e que vos proporcione boas experiências”, acrescentou o Prof. Doutor André Sendin, com entusiasmo.
O Presidente da Escola passou, depois, o testemunho às coordenações de curso, que também dirigiram algumas palavras aos novos estudantes. As docentes Susana Araújo (Audiovisual e Multimédia), Fátima Lopes Cardoso (Jornalismo), Helena Figueiredo Pina e Cláudia Silvestre (Publicidade e Marketing) e Tatiana Nunes (Relações Públicas e Comunicação Empresarial) foram consensuais ao afirmarem que os jovens fizeram a escolha certa ao optarem pela ESCS para estudar Comunicação. As professoras apelaram, ainda, ao envolvimento dos alunos na vida académica, tirando, assim, partido das atividades que a Escola promove.
À semelhança dos últimos dois anos, cada uma das quatro sessões contou com o testemunho de um antigo aluno diplomado no respetivo curso, que partilhou, com a plateia, um breve relato da sua experiência académica e profissional. Rita Libório Vieira (licenciada em AM) garantiu que “o curso prepara-nos muito bem” e aconselhou os novos estudantes a aproveitarem a passagem pela ESCS para criarem uma “rede de contactos”. Por sua vez, Cristiano Costa (licenciado em JORN), para quem “foi um sonho ter estado na ESCS”, assegurou que “o que vos vai diferenciar [no mercado de trabalho] é a experiência que vocês tiverem nesta Escola”. Mariana Sena Esteves (licenciada em PM) reforçou que “a Escola tem muito para vos dar” e desafiou os jovens alunos a deixarem uma marca na instituição, já que “a ESCS terá deixado uma marca em vocês [quando terminarem o curso]”. “Não se deixem influenciar pelo que os outros dizem [e] aproveitem ao máximo”, defendeu Isabel Sanchez (licenciada em RPCE), na medida em que “estes três anos passam a correr”. Os quatro alumni foram unânimes no conselho que deixaram ao estudantes recém-chegados: que participem em atividades paralelas às aulas, diferenciando-se dos demais, na medida em que a Escola oferece margem para experimentar, prevenindo, assim, que, no futuro, cometam erros no mercado de trabalho.
Para além do incentivo à participação dos colegas nas atividades extracurriculares, corroborando, assim, a ideia veiculada pelos restantes intervenientes da sessão, Tiago Rosário, Presidente da Associação de Estudantes (AE), também sublinhou a “elevada qualidade” do ensino ministrado na Escola, a qual “faz jus” ao lema da instituição: Se formos apenas mais uma escola, seremos uma escola a mais. O porta-voz dos alunos deixou, ainda, um repto aos novos colegas: “façam destes os melhores anos das vossas vidas”.
Mestrados e Pós-Graduações
Na sessão dirigida aos novos estudantes dos cursos de mestrado e de pós-graduação, o Presidente da ESCS destacou “o contributo [do 2.º ciclo de estudos] para a Investigação e para a produção científica”, desafiando os futuros mestres a pensarem, desde já, “ainda que pareça cedo”, num trabalho final do curso “que [lhes] dê gozo e que acrescente valor”. André Sendin apelou, ainda, ao envolvimento dos alunos, quer nos projetos de investigação, em colaboração com os docentes, quer submetendo trabalhos à revista científica Comunicação Pública.
Em representação do Politécnico de Lisboa, o Prof. Doutor Elmano Margato assumiu que “esta Escola é um orgulho para o IPL, porque tem a capacidade para vos preparar”. “Quero afiançar-vos de que fizeram uma boa escolha [ao optarem pela ESCS]”, complementou. O Presidente do IPL referiu, ainda, que “a Investigação é um passo decisivo para a afirmação da Escola, colocando-a em paridade com as instituições congéneres”.
Tiago Rosário, que também marcou presença nesta sessão, sublinhou que a AE representa todos os estudantes da instituição, incluindo os de mestrado e de pós-graduação, pelo que, na medida da disponibilidade de cada aluno, a participação na vida da Escola é igualmente desejável.
Um a um, os coordenadores de curso dirigiram-se aos novos estudantes de mestrado. Os docentes Filipe Montargil (Audiovisual e Multimédia), Sandra Pereira (Gestão Estratégica das Relações Públicas), Fernanda Bonacho (Jornalismo) e Ana Teresa Machado (Publicidade e Marketing) apelaram ao empenho dos alunos, com vista à conclusão, com sucesso, daquele ciclo de estudos.
A sessão da tarde contou, ainda, com o debate “O papel e os desafios da Inteligência Artificial na Educação e na Investigação em Comunicação”, moderado por Francisco Sena Santos, jornalista e docente da ESCS aposentado. A conversa, que girou em torno das virtudes e dos receios inerentes à Inteligência Artificial (IA), contou com as intervenções de três convidados que se dedicam não só ao estudo e ao ensino, mas também à prática dos assuntos discutidos. Questionados sobre o cenário de a IA substituir o trabalho humano, João Canavilhas desdramatizou. “Não é caso para estarmos demasiado preocupados”, adiantou o docente da Universidade da Beira Interior e investigador do LabCom. Antes, “devemos torná-la uma ferramenta a nosso favor”, continuou, ainda que, admitiu, “é natural que nos intimide”. “Temos de encarar a IA como um copiloto, isto é, um parceiro que nos ajuda”, acrescentou Ricardo Galante ao discurso otimista do colega de mesa. Mas “é uma ameaça, se for mal-usada”, preveniu o Principal Analytics & Artificial Intelligence Advisor da SAS e docente da Pós-Graduação em Marketing e Data Science. Por isso, defendeu, “é preciso regular o seu uso”, ideia partilhada por Bruno Martins. “Temos de definir o que é aceitável”, pois, neste momento, “há um vazio legal”, esclareceu o docente do Instituto Superior Técnico e investigador no ISNEC. Já no que diz respeito à utilização de IA no Ensino e na Investigação, os oradores reconheceram que ferramentas como o ChatGPT permitem poupar tempo na execução de tarefas rotineiras, tempo esse que poderá ser investido no aprofundamento das ideias. Mas “não acredito que a IA substitua um professor”, concluiu João Canavilhas, para quem “a criatividade é aquilo que diferencia a IA da Inteligência Humana”.
Em jeito de nota, é, ainda, de referir que, no dia 15 de setembro, a ESCS recebeu cerca de 80 estudantes incoming (Erasmus+ e intercâmbio), numa sessão de acolhimento, organizada pelo Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica (GRIMA), que contou com a presença da Prof.ª Doutora Carla Medeiros, uma das coordenadoras institucionais dos programas de mobilidade internacional na ESCS.
Texto e Fotografia: Gabcom (Serviço de Comunicação da ESCS)