Publicado: 15.06.2018
Quinze estudantes de Relações Públicas marcaram presença no 16.º congresso internacional GlobCom, na Tailândia.
Em 2018, a Chulalongkorn University, em Banguecoque (Tailândia), foi a instituição anfitriã que acolheu 130 estudantes de 15 países, para mais uma edição do GlobCom. Como vem sendo habitual, o Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge acompanhou a comitiva portuguesa, composta por 15 alunos do curso de licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE), que participaram no congresso. Os estudantes Adriana Fernandes e André Gonçalves fizeram parte da equipa vencedora.
O GlobCom é um projeto internacional que, há 16 anos, oferece, a estudantes de todo o mundo, a oportunidade de trabalharem em conjunto, no desenvolvimento de uma estratégia de Relações Públicas, com vista à resolução de um problema.
O desafio
Ao longo do 2.º semestre, 21 estudantes do 2.º ano de RPCE colaboraram, em equipas virtuais e multiculturais, no desenvolvimento de uma campanha de comunicação estratégica. Este ano, tiveram como cliente a INEOS, uma das maiores fabricantes de produtos químicos e derivados do petróleo. O briefing consistia no desenvolvimento de táticas locais alinhadas com os princípios do desenvolvimento sustentável, de forma a criar uma atmosfera positiva, entre os líderes de opinião de todo o mundo, relativamente ao uso de fontes de energia não convencionais.
De 31 de maio a 3 de junho, os grupos juntaram-se fisicamente, pela primeira vez, na Tailândia. No simpósio, os estudantes tiveram sessões de mentoria com profissionais da área e terminaram as apresentações dos trabalhos, que defenderam perante um júri internacional. “Tivemos um painel de apresentadores de grande qualidade, com a participação de uma referência histórica das RP, Jane Hammond, e uma experiência cultural incrível”, conta o Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge.
Experiência multicultural
Os escsianos da equipa vencedora afirmam que o facto de saírem da sua zona de conforto possibilitou um crescimento a nível pessoal e profissional e que foi o espírito de união da equipa na qual estavam integrados que levou à vitória.
Adriana defende que, “no final, é do mais recompensador que há”, apesar de admitir que a experiência “nem sempre foi fácil”. A aluna destaca os três dias de simpósio como “o auge do projeto” e considera que “a vitória foi a recompensa de vários meses de altos e baixos [e] a cereja no topo do bolo”. Por seu lado, André recorda as madrugadas “a acabar o trabalho com colegas que tinham acabado de almoçar”, para além do “choque de ideias”, fruto das diferenças culturais. “Foi preciso muito sacrifício, vontade e, acima de tudo, união”, explica.
Em jeito de balanço, o Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge acredita que a edição deste ano do GlobCom foi “um sucesso”. Para tal, contribuíram fatores como um “briefing desafiante” e a organização do simpósio, por parte da instituição anfitriã, que permitiram que os estudantes desenvolvessem “as suas capacidades de trabalho em diversas dimensões”. O docente considera que o trabalho conjunto com estudantes de diversas culturas e com métodos de trabalho distintos “é um desafio único que trabalha competências fundamentais para o futuro dos nossos alunos de Relações Públicas, enquanto líderes de comunicação estratégica”.
*Fotografias: Chulalongkorn University.