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Publicado: 29.09.2022

No arranque do ano letivo 2022/2023, a ESCS deu as boas-vindas aos novos estudantes de licenciatura, mestrado e pós-graduação.

A 26 de setembro, data que marcou o início das atividades letivas, a ESCS abriu as portas do Auditório Vítor Macieira, para acolher os estudantes de licenciatura colocados na 1.ª Fase do CNAES (Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior) e os novos alunos de mestrado. No mesmo dia, mas em momentos distintos, foram, também, recebidos os discentes de pós-graduação.
Ainda na tarde do dia 26, teve lugar, pela primeira vez, uma sessão online de apresentação de alguns dos serviços do Politécnico de Lisboa (IPL), que se revelam úteis, nesta fase da vida académica em que os novos estudantes ingressam na Escola. A convite da Direção da ESCS, a iniciativa contou com a participação do GRIMA (Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica), do SAPE (Serviço de Apoio Psicológico e Educativo), do CLiC (Centro de Línguas e Cultura), dos SAS (Serviços de Ação Social), do Provedor do Estudante e, ainda, do programa de mentoria MENTori@IPL.

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sessão abertura 22-23
As atividades letivas arrancaram no dia 26 de setembro.

Licenciaturas

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André Sendin
André Sendin, Presidente da ESCS

A sessão de abertura dirigida aos novos estudantes de licenciatura dividiu-se em quatro momentos – um por cada curso. Foi com entusiasmo que o Presidente da ESCS deu as boas-vindas aos alunos do 1.º ano, destacando que “em cada 11 candidatos, só um é que entrou”, na medida em que a procura foi onze vezes superior às vagas oferecidas. “Mas isso traz-vos uma responsabilidade acrescida”, continuou o Prof. Doutor André Sendin, apelando a que os estudantes recém-chegados encarem o percurso na Escola com “motivação e empenho”.

O Presidente da Escola passou, depois, o testemunho às coordenações de curso, que também dirigiram algumas palavras aos novos estudantes. As docentes Susana Araújo (Audiovisual e Multimédia), Fátima Lopes Cardoso (Jornalismo), Cláudia Silvestre (Publicidade e Marketing) e Tatiana Nunes (Relações Públicas e Comunicação Empresarial) foram consensuais ao afirmarem que os jovens fizeram a escolha certa ao optarem pela ESCS para estudar Comunicação. As professoras apelaram, ainda, ao envolvimento dos alunos na vida da Escola, não limitando a passagem pelo Ensino Superior às atividades circunscritas ao curso.

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Em cima: Susana Araújo (à esq.) e Fátima Lopes Cardoso (à dir.).
Em baixo: Cláudia Silvestre (à esq.) e Tatiana Nunes (à dir.)

À semelhança do ano passado, cada sessão contou com o testemunho de um antigo aluno diplomado no respetivo curso, que partilhou, com a plateia, um breve relato da sua experiência académica e profissional. Maria Mano (licenciada em AM) destacou que “o percurso na ESCS foi fantástico”. Por sua vez, João Francisco Gomes (licenciado em JORN) afirmou, “com toda a certeza”, que os novos estudantes “estão na melhor escola de Comunicação do país” e que “ter estudado na ESCS foi o melhor currículo que eu podia ter”. Rui Malvarez (licenciado em PM) assegurou que “temos uma rede de antigos alunos no mercado de trabalho e isso só quer dizer que a qualidade de quem sai daqui é mesmo boa”. Já Bruna Pedro (licenciada em RPCE) confessou-se “apaixonada pela área da Comunicação” e comentou que “esta escola é tão especial que muitos antigos alunos continuam a chamar-lhe casa”. Os quatro alumni foram unânimes no conselho que deixaram ao estudantes recém-chegados: que participem em atividades paralelas às aulas, diferenciando-se dos demais, na medida em que a Escola oferece margem para experimentar, prevenindo, assim, que, no futuro, cometam erros no mercado de trabalho.

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alunos
Em cima: Maria Mano (à esq.) e João Francisco Gomes (à dir.).
Em baixo: Rui Malvarez (à esq.) e Bruna Pedro (à dir.)
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Hugo Andrade
Hugo Andrade, Presidente da Associação de Estudantes

Para além do incentivo à participação dos colegas nas atividades extracurriculares, corroborando, assim, a ideia veiculada pelos restantes intervenientes da sessão, Hugo Andrade, Presidente da Associação de Estudantes (AE), também sublinhou a importância do envolvimento dos discentes nos órgãos de governo em que aqueles têm assento: o Conselho de Representantes e o Conselho Pedagógico. “Tenham uma voz ativa, fazendo parte do crescimento da Escola”, enfatizou o porta-voz dos alunos.

Mestrados

Na sessão dirigida ao 2.º Ciclo de estudos, o Presidente da ESCS desafiou os futuros mestres a pensarem, desde já, “ainda que pareça cedo”, no “contributo” que, no final do curso, “querem dar para a produção científica”. “Mais importante que começar, é acabar o mestrado”, acrescentou. André Sendin apelou, ainda, ao envolvimento dos alunos, quer nos projetos de investigação, em colaboração com os docentes, quer submetendo trabalhos à revista científica Comunicação Pública.

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Elmano Margato
Elmano Margato, Presidente do IPL

Em representação do Politécnico de Lisboa, o Prof. Doutor Elmano Margato reconheceu, com convicção, que “é-me fácil vir à ESCS, porque não tenho de dourar a pílula, dado ser uma escola de referência”. O Presidente do IPL acredita que o corpo docente da Escola, que resulta de uma “simbiose” entre académicos e profissionais/especialistas, faz com que a ESCS seja “cotada entre as melhores escolas do país”.

Hugo Andrade, que também marcou presença nesta sessão, sublinhou que a AE representa todos os estudantes da instituição, incluindo os de mestrado, pelo que a participação na vida da Escola é igualmente pertinente.

A sessão dirigida aos novos alunos do 2.º Ciclo contou, ainda, com a intervenção da oradora convidada Prof.ª Doutora Maria Vicente, que ministrou a masterclass “Plataforma de Ciência Aberta: ciência e inovação como ferramentas para o desenvolvimento comunitário”. A doutorada em Neurociências iniciou a sua preleção referindo, em jeito de declaração de interesses, que sempre se interessou por comunicar como se cria ciência”. Enquanto Coordenadora Científica, Maria Vicente esclareceu que o trabalho levado a cabo pela Plataforma de Ciência Aberta visa “aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação do quotidiano das comunidades locais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do território”. Ao longo do discurso, ilustrado com referências a projetos portugueses – disponíveis, para consulta, na Rede Portuguesa de Ciência Cidadã (CC.pt) –, Maria Vicente explicou que “a Ciência Cidadã convida o mundo a experienciar a ciência”, na medida em que “envolve, ativamente, a comunidade nos processos de investigação científica”, sendo que, no fim, “todos beneficiam [do] casamento entre investigadores e cidadãos”. A fim de tornar a oratória mais tangível, a convidada exemplificou que “as pessoas podem ser coletoras de dados, ajudando, assim, na monitorização das espécies”. Por fim, e olhando para o futuro, Maria Vicente revelou que “pretende-se que a Ciência Cidadã venha a ser uma disciplina científica” e sublinhou a necessidade de “se aprender a comunicar a ciência com os públicos”.

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Maria Vicente
Maria Vicente, PhD e Coordenadora Científica da Plataforma de Ciência Aberta, ministrou uma masterclass sobre Ciência Cidadã.

Por fim, um a um, os coordenadores de curso dirigiram-se aos novos estudantes de mestrado. Os docentes Filipe Montargil (Audiovisual e Multimédia), Sandra Pereira (Gestão Estratégica das Relações Públicas), Fernanda Bonacho (Jornalismo) e Ana Teresa Machado (Publicidade e Marketing) apelaram ao empenho dos alunos, com vista à conclusão, com sucesso, daquele ciclo de estudos.

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Em cima: Filipe Montargil (à esq.) e Sandra Pereira (à dir.).
Em baixo: Fernanda Bonacho (à esq.) e Ana Teresa Machado (à dir.)