Publicado: 14.01.2025
A paixão pela área do Vídeo trouxe Alexandre Boavida até à Licenciatura em Audiovisual e Multimédia. Após o curso, continua a desenvolver a sua vocação como Produtor de Vídeo freelancer.
Após um ano a frequentar uma licenciatura noutra instituição de Ensino Superior, Alexandre Boavida sentiu a necessidade de mudar para um curso que oferecesse algo além da componente teórica. Tendo em conta o gosto pelo Vídeo, optou pela Licenciatura em Audiovisual e Multimédia (AM). “Desde pequeno, sempre fiz trabalhos em vídeo para a escola. Enquanto que os outros colegas faziam apresentações em PowerPoint, eu e os meus grupos fazíamos vídeos. Sempre foi uma coisa de que gostei muito. Por isso, fiquei muito satisfeito quando mudei [para a ESCS]”, conta.
Entre o curso e o E2
Alexandre chegou à ESCS em 2017. Das aulas, e “tendo como comparação outra licenciatura do Ensino Superior”, destaca o “foco na avaliação contínua”, com base nos projetos práticos realizados. “Exercitamos o que aprendemos através de trabalhos, e não só de testes e exames”, lembra. Por isso, o escsiano defende que terminou o curso com a experiência necessária para entrar no mercado de trabalho.
Mal começou a licenciatura, Alexandre inscreveu-se no E2 e confessa que “morava no gabinete” do programa de televisão da Escola. Olhando para trás, percebe que a sua dedicação ao projeto lhe conferiu valências que o acompanham, ainda hoje, no seu percurso profissional. Para tal, contribuíram as competências técnicas, a possibilidade de trabalhar em equipa no meio audiovisual e o contacto com os convidados. Alexandre sublinha a influência do então Produtor, e também alumnus de AM, João Carvalho, o seu “grande mentor”, e dos colegas com quem partilhou quase três anos de aprendizagem.
Para além do E2, o escsiano foi, ainda, coordenador de sonoplastia na ESCS FM, durante um ano, o que lhe possibilitou desenvolver identidades sonoras para alguns programas da rádio.
Trilhar caminho
No último ano do curso, Alexandre começou a dedicar-se à fotografia de desporto, mais concretamente, jogos de futebol. “Todos os fins-de-semana, fotografava jogos, imprimia as contact sheets e entregava-as ao capitão de equipa para ele distribuir e ver quem queria comprar. Apesar de não ser o que faço hoje em dia, foi importante, porque me abriu portas para o que veio a seguir”, lembra. Na mesma altura, surgiu a pandemia e, tendo em conta que as pessoas não podiam assistir presencialmente, Alexandre foi desafiado a fazer a transmissão de jogos, em livestream. Durante dois anos, o antigo estudante colaborou com equipas como Os Belenenses ou o Estoril Praia, para o Facebook ou para o YouTube dos clubes. Enquanto isso, pontualmente, desenvolvia vídeos corporate para algumas empresas. “Foi um momento muito bom, senti-me realizado porque era algo meu, totalmente produzido por mim”, confessa.
Quando as restrições impostas pela pandemia começaram a aliviar e deixou de fazer sentido a transmissão dos jogos, o escsiano começou a dedicar-se mais aos vídeos institucionais e promocionais, que desenvolve diretamente para o cliente, para sites, redes sociais ou consumo interno. Paralelamente, muitas vezes em colaboração com empresas de audiovisual, também integra equipas de eventos empresariais, fazendo gestão de conteúdos, montagem e operação de régies e realização multicâmara. E faz, ainda, operação de câmara nos jogos da Liga dos Campeões, em Portugal e no estrangeiro.
Aprender a gostar de trabalhar
Alexandre garante que, na ESCS e, em particular, com o E2, aprendeu não só a gostar do que faz como a gostar de trabalhar. “Somos encorajados a trabalhar em grupo e a ouvir as opiniões de cada um, para encontrar a melhor solução para determinado problema. É um dos ensinamentos principais que eu retiro da ESCS e que, ainda hoje, me são úteis”, explica. No mercado de trabalho e no contacto com profissionais de outros cursos, o antigo estudante sente que os diplomados da ESCS se destacam. “A maneira de fazer e de encarar os problemas é diferente. Não há outro sítio que nos prepare tão bem. Para quem quer ser um profissional de AM, aqui, são dadas todas as ferramentas necessárias para iniciar a sua jornada, quando acaba o curso”, assegura.
Por fim, desafiámos Alexandre Boavida a responder a uma espécie de Questionário de Proust:
Um objeto essencial para o teu dia-a-dia.
O Excel, para fazer os meus orçamentos.
Uma cidade ou um país.
Malta.
Uma música ou uma banda.
Pink Floyd.
Um filme ou um realizador.
Indiana Jones.
Um livro ou um escritor.
The Hobbit, de J. R. R. Tolkien.
Uma série.
Mad Men.
Uma referência profissional.
João Carvalho.
Quando for grande, quero ser.
Realizador nos Jogos Olímpicos.
No vídeo abaixo, Alexandre Boavida fala sobre as mais-valias de ter estudado na ESCS e como a formação académica contribuiu para o seu percurso:
Texto, fotografias e vídeo: Gabcom (Serviço de Comunicação da ESCS)
(*) Fotografia: gentilmente cedida por Alexandre Boavida