Publicado: 01.07.2016
Encontram-se a decorrer, até ao dia 12 de julho, as candidaturas aos mestrados da ESCS. Esta semana, damos a conhecer a experiência académica, e de que forma esta contribuiu para o sucesso profissional, dos ex-alunos Filipe Pardal, mestre em Jornalismo, e Sara Moita, mestre em Audiovisual e Multimédia.
Filipe Pardal
(Mestrado em Jornalismo)
Filipe Pardal é licenciado em Ciências da Comunicação, pela Universidade do Algarve, e mestre em Jornalismo, pela ESCS. Trabalha na NOS, na área de Eletronic Program Guide, exercendo funções de edição de texto e imagem e de comunicação, nos canais desportivos. Enquanto aluno, Filipe participou no E2, o programa de televisão da Escola, tendo sido apresentador da rubrica de entrevistas "Panorâmica". Foi, ainda, durante o 2.º ano do mestrado que ingressou no mercado de trabalho.
O ex-aluno destaca o corpo docente e a qualidade das unidades curriculares como fatores de diferenciação do curso e explica que este conferiu “um bom complemento” à sua licenciatura. “A ESCS permite aos alunos uma ótima experiência, quer prática quer de pensamento crítico. É isso que uma escola superior deve fazer, em primeira instância”, sublinha. Quanto ao impacto que o mestrado teve na sua carreira, o escsiano destaca o facto de ter sido contratado, enquanto ainda frequentava o curso, e a consolidação de conhecimentos, que lhe permitiu ponderar o que, até agora, fez “bem [ou] mal e o que [pode] fazer melhor, daqui para a frente”.
Na dissertação A sátira política na televisão: O caso do “Governo Sombra”, analisou o programa “Governo Sombra”, da TVI24. Filipe explica que, “no contexto televisivo, a sátira e o humor, em conteúdos políticos, tem tido um crescimento significativo, nas últimas décadas, principalmente a nível internacional”. Desta forma, partiu “da hipótese de que a sátira é um recurso comunicacional que procura inverter a ordem social e discursiva dominante presente no jornalismo” e fez uma caracterização detalhada do programa, no que diz respeito aos conteúdos dominantes, protagonistas, intervenientes e o seu papel na mensagem difundida, analisando, depois, especificamente, os casos mediáticos de José Sócrates e o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo.
Filipe afirma que o mestrado em Jornalismo “é uma ótima opção para quem quer seguir estudos na área”, uma vez que a ESCS dota os estudantes de competências práticas, inteletuais e críticas e dispõe dos materiais necessários para que os alunos se sintam preparados aquando da entrada no mercado de trabalho. “É uma Escola que está habituada a altos padrões de qualidade e que vos ajudará a atingir os vossos objetivos”, conclui, dirigindo-se aos eventuais candidatos ao curso.
Sara Marques Moita
(Mestrado em Audiovisual e Multimédia)
Sara Marques Moita interessou-se, desde cedo, pelas áreas do audiovisual, do cinema e do vídeo. Iniciou o estudo destas vertentes no Ensino Secundário, passando, depois, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, do IPL, onde se licenciou em Cinema, com especialização em Imagem e Produção. Mais tarde, o seu percurso académico levou-a até à ESCS, tendo ingressado no mestrado em Audiovisual e Multimédia. Atualmente, trabalha na produtora audiovisual beActive, onde exerce funções de produção, gravação e pós-produção de conteúdos referentes a um novo projeto de entretenimento da RTP.
Sara optou pelo mestrado na ESCS “por querer diversificar a [sua] área de conhecimento, em relação a produções audiovisuais, nomeadamente televisão”, e porque sentiu “a necessidade de desenvolver mais competências técnicas, académicas e humanas”, antes de entrar no mercado de trabalho. Decidiu, por isso, enveredar pela vertente audiovisual do curso, tentando direcionar os trabalhos para as temáticas do seu interesse, nomeadamente, os novos media e, em especial, os transmedia. Durante o curso, a mestre participou na 3.ª edição concurso audiovisual Prémios Tripla, uma iniciativa que resulta de uma parceria entre a ESCS e a Fundção EDP, tendo conquistado o prémio na categoria de 30 minutos, com a curta-metragem “Línguas de gato”, da qual é coautora juntamente com a realizadora portuguesa Leonor Teles. No geral, Sara considera que “foi uma experiência muito positiva”, pelo “espaço de reflexão e descoberta” que o curso lhe proporcionou, a nível pessoal e académico, e pelo facto de ter permitido travar conhecimento com a empresa em que trabalha.
Para a dissertação de mestrado, realizou o trabalho Transmedia storytelling e a construção de um universo participativo: estudo de caso do projeto “Collider”, um “estudo de caso sobre um projeto transmedia nativo, de cariz independente e europeu, que tinha como ponto de partida as alterações que estão a ocorrer no consumo e na distribuição de conteúdos audiovisuais, potenciadas pelas novas culturas dominantes”.
Devido à estrutura e ao corpo docente do curso, Sara considera o mestrado em Audiovisual e Multimédia uma boa opção “para quem quer enveredar por uma via mais académica” e explorar a indústria audiovisual e “todos os fatores que influenciam e transformam a mesma”.
Fotografias gentilmente cedidas por Filipe Pardal e Sara Marques Moita.