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Publicado: 27.11.2015

Publicado: 27/11/2015

O seminário “O Novo Profissional da Comunicação: Criatividade e Empreendedorismo”, uma iniciativa organizada pelo Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais, teve como objetivo divulgar este serviço junto dos alunos e debater as ideias de empregabilidade e de empreendedorismo.

O Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais (Gabest) é um serviço que a ESCS disponibiliza com o objetivo de divulgar estágios profissionais junto dos alunos. Este gabinete é responsável por fazer a ligação entre os estudantes e as empresas, através do estabelecimento de protocolos.

O seminário “O Novo Profissional da Comunicação: Criatividade e Empreendedorismo” decorreu, no passado dia 19 de novembro, como forma de promover o serviço junto da comunidade escolar. O evento contou com a presença do Prof. Doutor Jorge Veríssimo, Presidente da Escola; Nuno Jerónimo, Diretor de Recursos Humanos do Grupo Cofina; Tiago Viegas Soares, partner na agência criativa The Hotel e ex-aluno da ESCS; e António Santos, colaborador do Gabest.

[Fotografia] Da esq. para a dir.: Nuno Jerónimo, Tiago Viegas Soares, Jorge Veríssimo e António Santos.

O Prof. Doutor Jorge Veríssimo deu início à conversa, desmistificando algumas “confusões” em torno do serviço prestado pelo Gabest. O Presidente da ESCS explicou que o gabinete tem como objetivo “trabalhar para os alunos, tentando promover oportunidades de entrada no mercado de trabalho”.

Nunca digas nunca

Nuno Jerónimo começou por apresentar o Grupo Cofina, referindo que as principais fontes de recrutamento são os estágios curriculares. O Diretor de Recursos Humanos do grupo explicou que encara “um estagiário como se de um trabalhador normal se tratasse” e que acaba por recrutar as pessoas bem referenciadas, quando surgem vagas.

“O que me espanta nestas entrevistas [para estágios] é a falta de preparação [dos candidatos]”, explicou Nuno Jerónimo, que defende que quem se propõe a um estágio/emprego deveria procurar conhecer a empresa à qual se vai apresentar, para além de demonstrar honestidade e tentar vender a sua imagem. O orador defendeu, também, que “não devemos dizer ‘isto eu nunca vou fazer’ sem antes experimentar”, referindo-se a candidatos que negam estágios no Grupo Cofina por não quererem trabalhar em determinada publicação.

Tiago Viegas Soares corroborou a ideia de que não devemos dizer que não a nada sem antes experimentar.

O ex-aluno da ESCS sempre quis trabalhar em publicidade, mas licenciou-se em Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE) porque achou que a formação teórica do curso iria ser mais útil e porque o diretor do curso, naquela altura, era o seu pai, o Prof. Doutor José Viegas Soares, homenageado em maio deste ano por ter sido, também, o fundador da licenciatura em RPCE. No seu discurso, Tiago partilhou o seu percurso profissional com a audiência, explicando que ainda não tinha acabado o curso quando começou a colaborar em projetos de comunicação interna de diversas consultoras de comunicação. Um dia, viu um concurso para estágio lançado pela agência publicitária McCann, decidiu participar e acabou por ser selecionado. Passou por diversas agências, como a Brandia, onde trabalhou como diretor criativo, até fundar a sua própria empresa, em conjunto com o seu partner Helder Monteiro: The Hotel.

O painel foi unânime ao defender a qualificação dos alunos da ESCS nos projetos em que se envolvem. Enquanto Nuno Jerónimo destacou a preparação técnica, Tiago Viegas Soares enfatizou a “capacidade de pensar” que os escsianos adquirem na Escola.

Gabest

António Santos mencionou que o seminário pretendeu esclarecer os estudantes em relação à forma “como a Escola operacionaliza e como coloca os alunos nas empresas” e explicou como funciona a Plataforma de Estágios, na qual os escsianos se podem inscrever para ter acesso às ofertas selecionadas pelo gabinete.

Para terminar, o representante do Gabest defendeu que “os estágios ainda são uma forma privilegiada de aproximação à vida ativa” e referiu que os estagiários da Escola “são muito bem avaliados pelas empresas”.