Uma aposta segura | Escola Superior de Comunicação Social

Publicado: 11.02.2025

Na ESCS, Catarina Araújo percebeu como é que, através do contacto com as diferentes vertentes do Audiovisual e Multimédia, podia aplicar a sua criatividade. Atualmente, é Creative Art Director na Uzina.

Catarina começou a dar os primeiros passos no mundo da Comunicação no Ensino Secundário, quando escolheu um curso profissional na área. Na altura de avançar para o Ensino Superior, optou, primeiramente, por outra instituição, mas depressa percebeu que preferia algo “mais prático”, pelo que, no ano a seguir, candidatou-se à ESCS. “Pareceu-me perfeito, porque ia aprender a fazer e, realmente, não me enganei. Para mim, é, honestamente, uma aposta segura. Fico mesmo contente por ter vindo para aqui”, afirma.

Experimentar muitas áreas

Catarina ingressou na Licenciatura em Audiovisual e Multimédia (AM) em 2015. “Consegui explorar muita coisa, ter um leque de opções grande e perceber aquilo que me dava mais prazer fazer”, explica. A escsiana destaca a importância de conhecer o trabalho feito pelos vários profissionais de AM, para, no dia-a-dia laboral, facilitar a comunicação e o desenvolvimento dos projetos.

A antiga estudante fez, ainda, parte das várias atividades extracurriculares da Escola, “numa lógica de explorar” a sua identidade fora do plano curricular. “Foi brutal! Essa outra parte da ESCS é muito fixe”, reconhece. Através do contacto e da partilha de experiências com colegas dos outros cursos, a escsiana teve a oportunidade de conhecer melhor todas as áreas da Comunicação.

AM: Uma mais-valia para a Direção de Arte

Apesar de sempre ter trabalhado como Diretora de Arte, uma profissão mais ligada à Publicidade, Catarina reconhece a importância do curso de Audiovisual e Multimédia no desempenho da sua atividade profissional. “Consigo perceber as áreas à minha volta, mesmo que não as execute. Nós temos uma ideia, um script, mas vamos trabalhar com uma Produtora e um Realizador e é sempre bom compreender a profissão do outro lado, o que é possível fazer e em quanto tempo”, defende.

A escsiana iniciou o seu percurso profissional na Leo Burnett, após ter enviado uma candidatura espontânea para o departamento de Design. Dentro da agência, foi encaminhada para Direção de Arte e começou a perceber que, pessoal e profissionalmente, era algo que fazia “mais sentido”. Passou, ainda, pela Wunderman Thompson, antes de integrar a equipa da Uzina, onde está há cerca de um ano. Catarina explica que “o papel do Diretor de Arte é pensar na parte visual de uma ideia” e que o trabalho é feito em dupla, com o Copy. “Pensamos na ideia, como é que a vamos trabalhar e, depois, passamos para a parte visual. O Diretor de Arte é um criativo que sabe materializar as coisas de forma visual”, explica.

Participação em competições

Catarina começou a participar em competições de criatividade quando entrou para a equipa da Leo Burnett. “Não só nos dá visibilidade como criativos, como nos põe à prova. Dá-nos uma estaleca avançada”, afirma. Desde 2017, a escsiana tem vindo a acumular participações nestes desafios e, também, inúmeras vitórias. Até ao momento, adicionou ao currículo dois galardões de ouro e dois de prata nos Young Lions Portugal; dois de ouro, três de prata e seis shortlists, no Festival CCP; e um shortlist, na Eurobest Young Creatives Competition. Para Catarina, a diferença entre as competições e a realidade laboral reside nos budgets. “Tudo gira à volta do dinheiro. Há coisas que não dão para fazer e temos de nos adaptar. Os concursos são um mundo com zero impossibilidades. Só temos de ter a melhor ideia e defendê-la”, esclarece.

Uma Escola completa

Hoje, Catarina considera que, na ESCS, construiu “uma perspetiva mais ampla” sobre as vertentes da Comunicação e adquiriu ferramentas que aplica diariamente. Destaca, ainda, o trabalho em equipa e a entreajuda entre colegas, fatores fundamentais para o seu dia-a-dia. “É uma Escola muito completa, que nos deixa explorar para além do curso. Quando chegamos ao mercado de trabalho, o que nos pedem é para fazer e, se não soubermos, ficamos numa situação complicada. Por isso, quanto mais depressa soubermos aplicar a teoria, melhor. E isso, na ESCS, está sempre presente”, conclui.